quinta-feira, 20 de maio de 2010

CAL = Óxido de Cálcio

1 – CAL

O óxido de cálcio (conhecido como cal) é uma das substâncias mais importantes para a indústria, sendo obtida por decomposição térmica de calcário (de 825 a 900°C). Também chamada de cal viva ou cal virgem, é um composto sólido branco.

Normalmente utilizada na indústria da construção civil e na elaboração das argamassas com que se erguem as paredes e muros e também na pintura, a cal também tem emprego na indústria cerâmica, siderúrgicas (obtenção do ferro) e farmacêutica como agente branqueador ou desodorizador. O óxido de cálcio é usado para produzir hidróxido de cálcio, na agricultura para o controle de acidez dos solos, e na metalurgia extrativa para produzir escória contendo as impurezas (especialmente areia) presentes nos minérios de metais.

2 – OBTENÇÃO DA CAL

O calcário, depois de extraído, selecionado e moído, é submetido a elevadas temperaturas em fornos industriais num processo conhecido como calcinação, que dá origem ao CaO (óxido de cálcio: cal) e CO2 (gás carbônico).

Para essa reação ocorrer à temperatura do forno da caieira (indústria produtora de cal) deve ser de, no mínimo, 850°C, mas a eficiência total da calcinação se dá à temperatura de 900 a 1000°C. Essa temperatura é garantida pela queima de um combustível, que pode ser: lenha (gasogênio), óleo combustível, gás natural, gás de coqueira, carvão e material reciclado.
Para a obtenção da cal hidratada é necessário promover a reação da cal virgem com H2O, com o seguinte desprendimento de calor:

3 – TIPOS E USOS DE CAL

A maioria da cal produzida no Brasil resulta da calcinação de calcários/dolomitos metamórficos de idades geológicas diferentes; geralmente muito antiga (pré-cambriana) e possui pureza variável. As cales provenientes de calcários sedimentares e de concheiros naturais recentes participam de maneira subordinada na produção.

Em geral, na região sul-sudeste predominam as cales provenientes de dolomitos e calcários magnesianos, e na região nordeste-norte-centro, as resultantes de calcários calcíticos.

O principal produto da calcinação das rochas carbonatadas cálcicas e cálcio-magnesianas é a cal virgem, também denominada cal viva ou cal ordinária. O termo cal virgem é o consagrado na literatura brasileira e nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, para designar o produto composto predominantemente por óxido de cálcio e óxido de magnésio, resultantes da calcinação, à temperatura de 900 a 1200°C, de calcários, calcários magnesianos e dolomitos. A cal virgem é classificada conforme o óxido predominante como indicado a seguir:
• Cal virgem cálcica: óxido de cálcio entre 100% e 90% dos óxidos totais presentes;
• Cal virgem magnesiana: Teores intermediários de óxido de cálcio, entre 90% e 65% dos óxidos totais presentes;
• Cal virgem dolomítica: teores de cálcio entre 65% e 58% dos óxidos totais presentes.

No mercado global da cal, a cal virgem cálcica predomina, particularmente, pela sua aplicação nas áreas das indústrias siderúrgicas, de açúcar e de celulose. Todas elas são comercializadas em recipientes (plásticos, metálicos e outros) ou a granel, na forma de blocos (tal como sai do forno), britada (partículas de diâmetro 1 a 6 cm) ou moída e pulverizada (85% a 95% passando na peneira 0,150 mm).

Outro tipo de cal muito comum no mercado é a cal hidratada. Ela é composta por um pó de cor branca resultante da combinação química dos óxidos anidros da cal virgem com a água. É classificada conforme o hidróxido predominante presente ou, melhor, de acordo com a cal virgem que lhe dá origem:
• cal hidratada cálcica
• cal hidratada magnesiana
• cal hidratada dolomítica

A cal hidratada, geralmente, é embalada em recipientes plásticos ou em sacos de papel Kraft (com 8,20 kg e 40kg do produto), possuindo granulometria de 85% abaixo de 0.075 mm.

No Brasil, as diversificadas áreas de consumo de cal são supridas por mais de 200 produtores distribuídos pelo País. A capacidade de produção de suas instalações varia de 1 a 1000 toneladas de cal virgem por dia.

A utilização da cal hidratada é muito difundida, principalmente em argamassas para assentamento de tijolos e revestimento de paredes, devido a algumas características da cal, como as relativas a trabalhabilidade e durabilidade das argamassas.

A cal hidratada tem características aglomerantes como o cimento, sendo que, enquanto o cimento reage com água (reação de hidratação do cimento), o endurecimento da cal aérea ocorre pelo contato com o ar. Essa reação transforma a cal hidratada num carbonato tão sólido quanto o calcário que a originou.

O uso da cal como aglomerante, no Brasil, deve-se: à dispersão geográfica das suas usinas de fabricação – face às ocorrências de calcários e dolomitos por quase todo o território nacional, à facilidade e abundância da sua oferta – ainda que para cales especiais, o suprimento às vezes implique transporte mais longo e ao seu baixo custo – o menor entre os reagentes químicos alcalinos e os aglomerantes cimentantes.

4 – APLICAÇÕES

As principais aplicações da cal no Brasil são nas:
• Siderúrgicas como carga de fabricação de aço nos fornos, como aglomerante, regulador de pH em tratamento de águas servidas, lubrificante para trefilagem de vergalhões de aço, dessulfurante das gusas altos em enxofre e refratários básicos de fornos de aço;
• Celulose e papel para regenerar a soda cáustica e para branquear as polpas de papel, junto com outros reagentes;
• Açúcar na remoção dos compostos fosfáticos, dos compostos orgânicos e no clareamento do açúcar
• Tintas como pigmento e incorporante de tintas à base de cal e como pigmento para suspensões em água, destinadas às “caiações”;
• Alumínio como regeneradora da soda (total de 100 kg/t de alumina);
• Diversas de refratários, cerâmica, carbonato de cálcio precipitado, graxas, tijolos sílico-cal, petróleo, couro, etanol, metalurgia do cobre, produtos farmacêuticos e alimentícios e biogás.
Outros setores:
• Tratamento de água na correção do pH, no amolecimento, na esterilização, na coagulação do alume e dos sais metálicos, na remoção da sílica;
• Estabilização de solos como aglomerante e cimentante (na proporção de 5 a 8% em volume da mistura solo-cal);
• Obtenção de argamassas de assentamento e revestimento como plastificante, retentor de água e de incorporação de agregados (com ou sem aditivos, em geral nas proporções de 13 a 17% dos volumes);
• Misturas asfálticas como neutralizador de acidez e reforçador de propriedades físicas (em geral, 1% das misturas);
• Fabricação de blocos construtivos como agente aglomerante e cimentante (em geral, 5 a 7% do volume do bloco).
• Usos diversos precipitação do SOx dos gases resultantes da queima de combustíveis ricos em enxofre; corretivo de acidez de pastagens de solos agrícolas; sinalização de campos esportivos; proteção às árvores; desinfetantes de fossas; proteção à estábulos e galinheiros; e retenção de água, CO2 e SOx.

5 – A CAL NOS DIAS ATUAIS

• O Brasil é o sexto país no planeta com reservas naturais de calcário;
• A busca de matérias primas de baixo impacto faz com que esse, e outros materiais, sejam, aos poucos, vistos como sustentáveis e portanto mais utilizados, e aos poucos substituindo, em alguns casos, outros como o cimento, por exemplo;
• O uso de argamassas de revestimento em intervenções de conservação e ou restauro de construçõeshistóricas, é definitivo em vários países, e, aos poucos, se consolidando no Brasil;
• Em decorrência da influência do uso de materiais modernos, a maioria dos profissionais perderam contato com o manejo de materiais como a cal, por exemplo, assim, torna-se necessário o desenvolvimento de políticas de capacitação para que esses profissionais, sobretudo os que atuam e pretendem atuar em obras de restauro, possam estar atuando e transmitindo suas experiências.

Gesso

1 - GESSO

O gesso é conhecido a mais de 9000 anos , é uma substância, normalmente vendida na forma de um pó branco, produzida a partir do mineral gipsita (também denominada gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado. Quando a gipsita é esmagada e calcinada, ela perde água, formando o gesso.

É produzido através de um processo de esmagamento e calcinação do "gypsum" (rocha sedimentaria), transformado em pó branco que misturado com agua endurece rapidamente.
Existem muitas variedades de gesso, cada uma adaptada a uma função de determinado trabalho:
ceramista, fundidor, decorador, dentista, etc.

Seca em pouco tempo, adquirindo sua forma definitiva em 8 a 12 minutos, é usado também para fundir molduras, na modelagem e fixação de placas para forro.

O gesso não é só bonito e barato, mas peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico, além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas, devido à sua facilidade em absorver água.
O critério para utilização de um tipo de gesso é dependente de seu uso e, como conseqüência, das propriedades físicas que esta aplicação em particular irá exigir.

1.1 - Como endurecer o Gesso ?

  • Figura 1: mistura inicial do sulfato de cálcio hemidratado e água .Remover formatação da seleção

  • Figura 2: a reação com a água começa, e o precipitado de sulfato de cálcio dehidratado forma os núcleos de cristalização.
  • Figura 3: pode-se observar o início do crescimento de cristais a partir dos núcleos.
  • Figura 4: os cristais de sulfato de cálcio dehidratado já estão bem crescidos. Para o crescimento dos cristais de sulfato de cálcio dehidratado, a mistura consome água. O crescimento dos cristais e absorção d’água tornam a mistura viscosa.


  • Figura 5: os cristais já se tocam e podemos dizer que aqui é o momento de pega inicial. Na prática é aqui que a mistura perde o brilho superficial devida a absorção d’água na formação do dehidratado. E após estes procedimentos, todos cristais estão entrelaçados formando um corpo sólido.

1.2 Utilização do Gesso

Apesar de endurecer muito rapidamente o gesso permite que você o esculpa depois de rígido. Onde com uma ponta de faca, ou qualquer outra ferramenta, (martelo, serrote de aço, chave de fenda, esmeril, etc.) mais dura que ele, pode-se ainda então, esculpi-lo.

Além de muito barato tem uma enorme gama de utilizações, entre elas a de produzir "protótipos" dos mais diversos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

1 – ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

De uma forma geral, a parte sólida dos solos é composta por um grande número de partículas que possuem diferentes dimensões.
A Granulometria ou Análise Granulométrica dos solos é o processo que visa definir, para determinadas faixas pré-estabelecidas de tamanho de grãos, a percentagem em peso que cada fração possui em relação à massa total da amostra em análise.
A análise granulométrica pode ser realizada por
peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e os pedregulhos, por sedimentação, no caso de solos argilosos, ou pela combinação de ambos os processos.

2 – PENEIRAMENTO

O peneiramento trata da separação de materiais sólidos granulados : É uma operação mecânica.

Uma Peneira: Frações não classificadas.
Com + Peneiras : Frações classificadas - A operação passa a se chamar Classificação Granulométrica.
Objetivo do peneiramento : Separar a alimentação em finos e grossos.

2.1 – Eficiência do Peneiramento

Resulta da comparação entre as operações real e ideal.
- Razões que explicam a retenção de partículas finas nos grossos do peneiramento;-Aderência do pó às partículas grandes;
-Aglomeração de várias partículas pequena - coesão;
-Várias partículas finas na malha - fluxo grande;
- Malhas irregulares.
Mecanismo da operação:
- Partículas em movimento paralelo a abertura das malhas;
-Incidência dos sólidos na malha é sempre favorável.
-Passagem dos grossos :
-Irregularidade das malhas;
-Incidência favorável de partículas grossas - Dimensão » Dc;
- Carga excessiva de sólido ( abertura das malhas ).
A fração de grossos Dc alimentados à peneira e que chegam finalmente ao produto grosseiro G é uma medida da eficiência de recuperação de grossos (EG).

EF : Eficiência na recuperação de finos.
Por outro lado, a quantidade de finos na alimentação = A.(1-xA); a quantidade que chega à fração fina = F.(1-xF).

Eficiência (E) : E = EG.EF
ou
Se a operação fosse perfeita :
xG = 1; xF = 0; G = A.xA; F = A.(1-xA);
EG = 1; EF = 1; E = 1;

3 – DIMENSIONAMENTO DE UMA PENEIRA

O cálculo da área necessária para realizar um peneiramento é feito com base em dados experimentais de capacidade obtidos em catálogos de fabricantes Þ Fornecem valores de capacidade específica C Þ C em toneladas/ 24 h.m2.mm ( abertura das peneiras Dc ).
C = Capacidade específica ( t / 24 h.m2.mm ) A = Alimentação da peneira ( t / h ) 24 – 24 horas/dia
ÞSe o período de funcionamento da peneira for q h em 24 h e a capacidade for A t/h só durante o tempo de operação, então a alimentação diária será q .A e a superfície específica necessária será:
O mais comum é a fábrica funcionar 24 h/dia e a alimentação nominal de A t/h como se funcionasse continuamente, mas seu período real de funcionamento é de apenas q h/dia.
1ª Situação :
Trabalha 24 h Þ A (t/h) Capacidade nominal = capacidade real

2ª Situação :
Trabalha 18 h Þ A (t/h) = capacidade real

3ª Situação :
Trabalha 18 h, mas deve fazer o serviço de 24 h ( logo trabalha com uma capacidade nominal de 181 h para suprir todas as de 24 h ) Logo a superfície deverá ser maior para compensar o tempo parado.
Na 3ª Terceira Situação :
Neste caso, a superfície deverá ser maior para compensar as horas de inatividade, podendo ser calculado :
-Capacidade nominal especificada = A ( t/h ) -Capacidade diária desejada = 24A ( t ) -Capacidade real necessária = 24A / q ( t/h ) -Capacidade específica horária : C ( t / 24h.m2.mm ) x Dc ( mm ) Dc.C / 24 ( t / h. m2 ) - Superfície da peneira :
- Capacidade nominal ( t/h ) - Capacidade real : 24.A / q

4. EQUIPAMENTOS PARA PENEIRAMENTO.

Na indústriaÞ # 20 cm a 50 m ( 400 Mesh ).
Menores que 50 m Þ ciclones, câmaras de poeira.
Peneiras : ferro, latão, aço inox, cobre, seda, plástico, grelhas perfuradas, etc.
A área das peneiras depende :
- Vazão de sólidos;
- Tipo de operação;
- Tipo de peneira.

4.1. Peneiras Estacionárias.

- São mais simples, mais robustas e econômicas. - Uso restrito para material grosseiro. - Operação descontínua.
Ex : Telas inclinadas

4.2. Peneiras Rotativas.

- Tipo mais comum : tambor rotativo. - Inclinação variando de 5 a 10o. - C = 3 – 20 t / m2.24h.mm. - Rotação: 15 rpm


4.3. Peneiras Agitadas.

- Agitação provoca a movimentação das partículas sobre a superfície de peneiramento. - Inclinação : 15o a 20o. - C = 20 – 80 t / m2.24h.mm. - Consumo de potência : 0,5 a 1 HP
Desvantagens :
- Alto custo de manutenção e de estrutura. - Problemas de geração de pó.

4.4. Peneiras Vibratórias.

Inclinação : 15o a 20o. C = 50 – 200 t / m2.24h.mm.


domingo, 11 de abril de 2010

Rochas Ornamentais

1 - INTRODUÇÃO

As Rochas Ornamentais abrangem diversos tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou placas e utilizados em formas variadas. Seus principais campos de aplicação incluem, principalmente, as edificações da construção civil, com destaque para os revestimentos internos e externos de paredes, pisos colunas, soleiras, arte funerária, entre outros.

Sendo assim, a finalidade para postar sobre este assunto, além de saber o que são as rochas ornamentais, inclui também os tipos de rochas ornamentais e a utilização de cada uma.


2 - ROCHAS ORNAMENTAIS

São Rochas que possuem determinadas propriedades para serem utilizadas como material para revestimento em diversas aplicações: pisos, paredes, bancadas, pias, balcões, mesas, etc. Para que uma rocha seja considerada ornamental, devem ser obedecidas duas exigências básicas:
- apresentar beleza estética (ornamental), um padrão contínuo, ou seja devem ser homogêneas (sem manchas ou buracos que ocorram de modo irregular);
- possuir características tecnológicas, índices físicos, índices de alterabilidade dentro dos padrões aceitáveis pelas normas técnicas.

3 - TIPOS DE ROCHAS ORNAMENTAIS

Os principais tipos de rochas utilizados como ornamentais são mármores (rochas metamórficas) e granitos (rocha plutônica). Esta classificação que predomina no mercado, é bastante genérica, e nem sempre corresponde à classificação correta da rocha. Atualmente no interior do Brasil, estão sendo explorados outros tipos de rochas, como quartzitos, ardósias (rochas metamórficas de origem sedimentar), basaltos (rocha vulcânica) e conglomerados (rochas sedimentares).

O termo Rocha Ornamental também engloba outros tipos de rochas, conhecidas genericamente no mercado como Pedras Naturais, nas quais estão incluídos: ardósias, quartzitos, arenitos, gnaisses e calcários, utilizados em placas rústicas, in natura não requerendo acabamento superficial para a aplicação em revestimento.


3.1 - Granitos

Para o setor de rochas ornamentais, o termo "granito" designa um amplo conjunto de rochas silicatadas, compostas predominantemente por quartzo e feldspato. Abrangem rochas homogêneas (granitos, sienitos, monzonitos, dioritos, charnoquitos, diabásios, basaltos, gabros, etc.) e as chamadas "movimentadas" (gnaisses e migmatitos), que são produzidas em blocos e utilizadas, principalmente, em placas e/ou ladrilhos polidos.

As cores das rochas são fundamentalmente determinadas pelos seus constituintes mineralógicos.

Os minerais formadores dos granitos (lato sensu) são definidos por associações variáveis de quartzo, feldspatos, micas, piroxênios e anfíbólios, com diversos minerais acessórios em proporções reduzidas. O quartzo normalmente é translúcido, incolor ou fumê; os feldspatos conferem a coloração avermelhada, rosada, branca, creme-acinzentada e amarelada nos granitos. A cor negra, variavelmente impregnada na matriz das rochas, é conferida por teores de mica (biotita), piroxênio e anfibólio, principalmente.

A resistência à abrasão dos granitos é geralmente proporcional à dureza e quantidade dos seus minerais constituintes. Entre os granitos, a resistência ao desgaste será, normalmente, tanto maior quanto maior for a quantidade de quartzo na rocha.


3.2 – Mámores

As rochas comercialmente designadas por mármores (lato sensu) englobam as rochas carbonatadas, incluindo calcários, dolomitos e seus correspondentes metamórficos (os mármores, propriamente ditos) que são produzidas em blocos e utilizadas, principalmente, em placas e/ou ladrilhos polidos, São rochas metamorfisadas de origem sedimentar, com pouco ou às vezes, sem nenhum teor de quartzo, o que as tornam mais “macias” em relação aos granitos e consequentemente, sofrem maior desgaste.

Os calcários são rochas sedimentares compostas principalmente de calcita (carbonato de cálcio), enquanto os dolomitos são rochas também sedimentares formadas sobretudo carbonato de cálcio e magnésio. Os mármores, propriamente ditos, resultam das modificações ocorridas em calcários e dolomitos e relacionadas à variações nas condições de pressão e temperatura, do ambiente geológico de origem - metarnorfismo.

Nos mármores, o padrão cromático é definido por minerais acessórios e ou impurezas, pois os constituintes principais (calcita e dolomita) são normalmente brancos. A dureza (resistência ao risco) é sensivelmente menor nos mármores do que nos granitos.

Para se distinguir um mármore de um granito, dois procedimentos simples são recomendados: os granitos não são riscados por canivetes, chaves ou pregos, à exemplo dos mármores - e estes mármores reagem ao ataque do ácido clorídrico ou muriático, efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o seu teor em calcita.


3.3 – Conglomerados e Quartzitos


Conglomerados são rochas sedimentares clásticas, compostas de seixos de diferentes cores, tamanhos e composição, dispersos numa massa mais fina (matriz). Tais constituintes principais, referidos como seixos e matriz são compostos dos mais variados tipos de rochas e fragmentos de minerais. Os conglomerados que hoje em dia estão sendo bastante procurados e utilizados como rocha ornamental, geralmente acham-se afetados por processos metamórficos, o que confere maior coesão aos seus constituintes primários e permitem à rocha suportar todo o processo de beneficiamento.


Os quartzitos são rochas metamórficas originadas de arenitos (rochas sedimentares), têm uma estrutura mais coesa e resistente que estes últimos e são bastante utilizados em revestimento. São explorados de duas maneiras: na produção de blocos paralelepípedos de dimensões métricas que são transformados em placas e ou ladrilhos; ou obtidos pelo desplacamento da rocha em seus planos preferenciais de foliação ou acamadamento para a produção de placas e ladrilhos rústicos (não polidos), como no caso dos quartzitos flexíveis e finamente bandados.


3.4 – As pedras naturais


Esta denominação é empregada pelo mercado para as rochas geralmente utilizadas em placas e ou lajotas não polidas, como: ardósias, arenitos, calcários, gnaisses milonitizados e quartzitos foliados e utilizados in natura. A utilização destas rochas em revestimentos internos e externos só é possível pela facilidade que elas apresentam de separação das placas nos seus planos de fraqueza e foliação.


Ardósias são rochas metamórficas de baixo grau, pelíticas que têm a clivagem originada pela orientação planar preferencial de seus minerais placóides. Por causa disto partem-se segundo supefícies notavelmente planas. Compõem-se essencialmente de mica (muscovita-sericita), quartzo e clorita. São homogêneas, apresentam dureza baixa e podem ser encontradas nas cores cinza, preta, roxa e amarronzada.


Os arenitos são rochas sedimentares com estruturas estratificadas que podem permitir o desplacamento ao longo de suas camadas (geralmente sobrepostas e paralelas entre si) e conseqüentemente sua utilização em revestimentos. São rochas compostas essencialmente por quartzo geralmente, originadas do acumulo e consolidação de sedimentos de granulação areia: (0,02 a 2,0 mm). Em razão de sua gênese, os arenitos são normalmente porosos e sua composição quartzosa lhes confere alta resistência ao risco e ao desgaste abrasivo .


Os gnaisses milonitizados utilizados em placas são rochas metamórficas com bom desplacamento ao longo dos planos de foliaçâo e direção de milonitização, que são exploradas in natura.


Os quartzitos utilizados in natura são rochas metamórficas incipientes, originárias de arenitos que apresentam facilidades de desplacamento ao longo de estruturas acamadadas de origem sedimentar. São utilizadas em placas e lajotas sem polimento, apresentando cores variadas.


As características ornamentais das rochas são específicas para cada tipo, pois cada tipo possui composição mineralógica diferentes e cada mineral por sua vez, possui composição química e estrutura cristalina particular. Portanto, se cada tipo de rocha for composta por minerais diferentes, sua caracterização e por conseqüência sua utilização deverá ser própria para cada tipo de material.


4 - PLACAS


4.1 - Tipos de Placas


As operações realizadas nas marmorarias estão destinadas ao acabamento do material serrado, com o objetivo de obter aspecto e forma exigidos para a utilização final.


Esta seqüência de operações é realizada em grande parte da produção de placas brutas, visando a obtenção de produtos acabados para uso em revestimento na construção civil. No entanto, uma parte da produção de placas é submetida a tratamento mais rústico, exigido para utilizações específicas de acordo com o requerido pelos consumidores, obtêm-se assim diferentes tipos de placas de acordo com o tipo de acabamento:


- Serrada Simples: Placa simples com sinais de serra resultantes das operações de desdobramento do bloco, efetuada no tear, sem qualquer outro trabalho de beneficiamento.

- Serrada Retificada: Placa plana e áspera, sem sinais de serra, obtida com a operação de retificação ou levigamento utilizando máquinas polietrizes com abrasivos nº 0 e nº 1.
- Apicoada: Superfície obtida quando, sobre uma face da placa retificada, executa-se o tratamento com pícola (várias pontas metálicas finas). As placas apicoadas normalmente apresentam uma cor homogênea e clara, pois durante o trabalho, processa-se o esmagamento de cristais, fazendo com que a rocha adquira uma cor correspondente ao seu traço.
- Levigada ou desengrossada: Aplainamento da superfície das placas é executado com a utilização de polietrizes que utilizam abrasivos grossos .
- Polida: A partir da placa já levigada (plana), a operação de polimento é realizada com a utilização de polietrizes com abrasivos sucessivamente mais finos. As seqüências são: nos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7

5 – CUIDADO COM AS PLACAS


As rochas de um modo geral, são muito sensíveis ao contato com substâncias de cores escuras, como tintas, graxas, ferro (ferrugem), pois são materiais porosos e absorvem estas substâncias facilmente. As rochas claras, como os granitos brancos e principalmente os mármores de cores claras estão mais sujeitas ao manchamento (por serem claras). Por isto deve-se tomar todo o cuidado durante o transporte, manuseio, e principalmente no armazenamento da placa. Principais cuidados com as placas :

· - Armazenar placas de cores claras em cavaletes de madeira ou concreto em áreas cobertas, de modo que não tenham contato com água. No caso de cavalete de Ferro, deve-se proteger as placas do contato com a superfície de ferro do cavalete, utilizando madeira, papelão ou borracha (sem tinta).
· - Evitar batidas, pancadas ou choques das placas nas bancadas, nos carrinhos ou nos cavaletes durante o transporte e movimentação. Cada rocha possui um determinado limite de resistência ao impacto, passando-se deste limite ela quebra e os danos são irreversíveis, gerando um elevado custo e atraso na produção.

5. 1 – Movimentação e estocagem de placa polida

As peças de rochas ornamentais, após o polimento, devem receber um tratamento cuidadoso. Sua movimentação e estocagem ainda na marmoraria requer cuidados especiais, de extrema importância para a qualidade final do produto. Quando as peças chegam à obra, devem ser tomadas providências para que a sua movimentação e estocagem no canteiro da obra ocorram de modo a não expô-las a riscos de quebras e agressões externas.


É importante que as placas de rochas, primordialmente, quando transportadas, estejam apropriadamente embaladas. Quando da impossibilidade disto ocorrer, recomenda-se os seguintes cuidados:

- As peças, durante o transporte para o canteiro da obra, devem ser mantidas na posição vertical;
- As peças não devem estar em contato, em qualquer de suas extremidades, verso ou anverso, com água ou umidade, ou qualquer tipo de substância agressiva, até o momento do assentamento;
- As placas devem ser armazenadas verticalmente (figura 1), com duas ou mais tiras de espaçadores. Quando houver impossibilidade de utilização destas tiras, deve-se evitar de algum modo o acúmulo de poeira sobre e entre as partes polidas das placas de rochas;
- Sugere-se que o ambiente de estocagem das placas, seja de acesso restrito e controlado, tendo-se em vista a integridade e a preservação das peças, bem como sua segurança;
- Sugere-se também que as peças sejam colocadas em local elevado em relação ao solo; e apoiadas sobre uma base ou lastro de madeira inerte (Pinus), para evitar infiltrações nas placas e a liberação de pigmentos, que manchem as peças;
- As peças de dimensões maiores, quando houver impossibilidade de estarem embaladas, devem ser armazenadas em cavaletes, feitos com madeira inerte ou envolvidos por materiais plásticos (figura abaixo);
- Não é recomendada a estocagem das peças de rochas ornamentais, horizontalmente em pilhas altas, que não tenham estabilidade ou possam provocar empenamentos nas placas,
- Placas especiais (pouco espessas, com rasgos, furos, etc.), mais frágeis e delicadas, requerem cuidados adicionais para o seu armazenamento e manuseio. Neste caso, as peças devem ser embaladas individualmente e as áreas rasgadas ou perfuradas, devem ser protegidas internamente com materiais semiflexíveis (isopor, poliuretano expandido, polipropileno, ou similares).

6 - CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS

Os avanços tecnológicos, observados nos processos de assentamento, permitiram o aproveitamento e o emprego de rochas anteriormente não comercializadas, enquanto que as novas utilizações, demandadas pelo mercado, viabilizaram soluções estéticas e funcionais muito interessantes e confiáveis na construção civil.
As rochas ornamentais e de revestimento, quando em uso, são submetidas às mais variadas solicitações (naturais e artificiais) que provocam desgaste, perda de resistência mecânica, fissuração, manchamento, eflorescência de sais e mudanças de coloração.
A melhor maneira, preventiva, de evitar-se problemas na utilização da rochas ornamentais, é a sua correta especificação diante dos usos pretendidos, observando-se o efeito estético desejado, porém respeitando-se as características tecnológicas dos materiais e sua adequação às condições ambientais.
A caracterização das rochas deve ser realizada logo na etapa de pesquisa do jazimento e nessa fase já se deve ter conhecimento dos tipos de aplicações pretendidos. Muitos insucessos tem ocorrido no emprego das rochas ornamentais, não só devido à falta de conhecimento das características naturais e intrínsecas que o material traz, como também, daquelas induzidas pelos métodos de lavra, beneficiamento e aplicação empregados, que podem, em última análise, provocar alterações no comportamento natural das rochas e consequentemente nas suas propriedades.
Enfim, conhecendo-se as condições ambientais às quais os revestimentos e os produtos estarão submetidos, e as respostas das rochas aos ensaios técnicos normalmente efetuados, pode-se, através análises conjuntas, reunir valiosos subsídios para a seleção daquelas que melhor se adeqüem aos requisitos do projeto pretendido.
As características tecnológicas das rochas, bem como a previsão do seu desempenho em serviço, são obtidas através de análises e ensaios, executados segundo procedimentos rigorosos, normalizados por entidades nacionais - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou estrangeiras - American Society for Testing and Materials - ASTM, Deutsch Institut für Normung - DIN, Association Française de Normalization - AFNOR, Enti Nazionali in Unificazion Normazione di Italia - UNI, Associación Española de Normalización y Certifícación - AENOR, entre outras.
Os ensaios mais importantes designados como "índices de qualidade" são: análise petrográfica; índices fisicos (porosidade, absorção d'água e densidade)- desgaste abrasivo Amsler; dilatação térmica linear; resistência à tração na flexão; resistência à compressão e após gelo e degelo.
A partir dos resultados desses ensaios, podem ser definidas as possibilidades de utilização das rochas para diferentes ambientes e finalidade. Tais possibilidades incluem o uso em revestimentos de pisos, fachadas, bancadas, pias, colunas, arte funerária, e muitos outros. É de extrema importância que sejam feitos caracterização física, análise petrográfica e ensaios tecnológicos nas rochas que estão sendo comercializadas e utilizadas. As rochas, apesar de apresentarem colorações semelhantes, podem possuir composição mineralógica bastante diversa. Estas análises permitirão uma margem de segurança durante as especificações das rochas para suas utilizações.

7 - CONCLUSÃO

As rochas ornamentais são materiais nobres, tipificadas por uma longa lista de características que valorizam seu uso. Entre outros, destacando-se: o efeito estético, a durabilidade, a resistência mecânica, e a flexibilidade no uso, permitindo assim a obtenção de peças de grande durabilidade e facilidade de conservação, com formatos e dimensões variáveis em projetos arquitetônicos.

Normalmente as rochas ornamentais são materiais adequados para projetos de urbanização, arte funerária e edificações ou residências, sendo a infinidade de usos e características seu ponto marcante, fato este que confere uma personalidade única a cada peça ou conjunto de peças utilizada. O possível emprego destes materiais e os locais de sua aplicação são tão diversos como suas cores. A seguir, citamos algumas aplicações mais comuns:

• Revestimento de Pisos;
• Revestimento de Escadas;
• Revestimento de
Paredes;
• Revestimento de Fachadas;
• Bancadas de Pias e Lavatórios;
• Móveis e Tampos;

• Peças de Decoração;
• Colunas Maciças;
• Arte
Funerária.

Fonte: SENAI.DN. Cartilha de aplicação de rochas ornamentais. Brasília2000.v.1. 37p.

Questões referentes as Normas Técnicas

As normas técnicas são de grande importância uma vez que são documentos obtidos a partir do processo de normalização, sendo que estabelece regras a fim de abordar ordenadamente uma atividade específica para o benefício e com a participação de todos interessados e em particular de promover e aperfeiçoar a economia. Convém lembrar ainda que as normas técnicas são importantes, pois objetivam: a simplificação, a comunicação, economia, segurança, proteção ao consumidor e a eliminação das barreiras comerciais.

A síntese que pode ser feita sobre o processo de criação de uma nova Norma é descrita da seguinte forma:
1- A sociedade manifesta a necessidade de uma norma;
2- O Comitê Brasileiro (CB) ou Organismo de Normalização Setorial analisa e inclui no seu programa de Normalização Setorial;
3- É criada uma Comissão de Estudo (CE) com a participação voluntária dos diversos segmentos da sociedade (produtores, consumidores e neutros (órgãos de defesa do consumidor, governo, entidades de classe, universidades, etc));
4- A Comissão de Estudo elabora um Projeto de Norma, com base no consenso de seus participantes;
5- O Projeto de Norma é submetido à votação nacional entre os associados da ABNT e demais interessados;
6- As sugestões recebidas após a votação são analisadas pela Comissão de Estudo, após o que é aprovada como Norma Brasileira;
7- A Norma Brasileira é imprensa.

E a síntese do processo de avaliação de uma nova tecnologia para a qual não existe norma específica tem por objetivo reduzir riscos, protegendo os interesses da sociedade, dos usuários e construtores, bem como os recursos públicos.

Os itens a serem analisados são: Exigência de Segurança Estrutural, Segurança ao fogo, Exigência de Estanqueidade, Durabilidade e manutenção, Exigência ou desempenho térmico, Exigência de Desempenho acústico, Exigência de adequação do projeto e Exigência de gestão de qualidade.

A certificação consiste na Emissão de Marcos e certificados de Conformidade para as empresas que demonstram que um produto serviço ou sistema de gestão atende às Normas aplicáveis, sejam nacionais, estrangeiras ou internacionais.

terça-feira, 9 de março de 2010

Novos Materiais de Construção

Novos materiais tornam a construção mais atraente

Introdução:
A crise na indústria de construção civil e o drástico aumento no preço dos combustíveis fósseis provocam a criatividade de industriais, arquitetos e engenheiros em busca de uma maior competitividade, assim criando novos materiais com infinitas funcionalidades.

- O concreto que permite a passagem de luz

- Tarugos de madeira: a nova solução para o aquecimento

As novidades se concentram em torno de soluções para reaproveitamento de construções existentes.
Com o aumento drástico do preço do gás natural, a grande estrela, porém, é a volta da madeira como combustível para o aquecimento, desta vez em forma de pequenos cilindros de 3 centímetros de comprimento, fabricados sob alta pressão com o reaproveitamento de farelo e restos de madeira.

Além de ser 30 a 40% mais barato do que óleo ou gás, esse tipo de combustível é renovável e livre de gás carbônico. O equipamento que permite o uso dos tarugos de madeira para o aquecimento central custa cerca de 15 mil euros, sendo 20% mais caro que o convencional, uma diferença que é amortizada em oito anos.

- Novidades da tecnologia de informação

Empresas oferecem uma visão bastante representativa das novidades na tecnologia de comunicação e informação para a indústria da construção. A oferta varia de sistemas de software tridimensional para projetos e planejamento até software para estudo de custos e diversas prestações de serviços.

Uma das novidades é o levantamento de medidas através da fotografia digital. O software desenvolvimento pela firma Sander & Doll, de Remscheid, permite o levantamento das medidas de uma fachada, por exemplo, em poucos minutos, tendo como base uma foto.

A operação é muito fácil: o usuário faz uma foto da fachada com uma câmera digital e a transfere para um computador. Ele abre então o programa que transforma a foto em desenho de levantamento, no qual o usuário corrige com poucos cliques as distorções da perspectiva e da curvatura.

- Luminária em LiTraCon

As novidades são tantas que até mesmo escritórios especializados em novos materiais já foram instalados para prestar assistência a arquitetos, engenheiros e à clientela em geral.

O concreto translúcido é sem dúvida uma solução que tem tudo para emplacar, principalmente em países de clima quente, onde não há necessidade de isolamento térmico.

O LiTraCon é um pré-fabricado de concreto e fibra ótica, na proporção de 95% de concreto para 5% de fibra ótica. Ele permite até 70% de transparência e possui as mesmas qualidades de resistência de um bloco de concreto. A espessura pode variar de 2 a 50 centímetros.

- Madeira líquida

Arboform ou "madeira líquida" é a nova substância desenvolvida por pesquisadores. A mistura de farelo de madeira com uma massa de lignino e outras substâncias orgânicas conhecidas como "bioplásticos" permite maleabilidade à madeira quando esta é aquecida.

Tanto na indústria automobilística e da construção civil como na fabricação de móveis, o emprego da "madeira líquida" é ilimitado. Além de não ser combustível, é renovável e praticamente impermeável.


Conclusão:

Dessa forma, pode-se ter uma noção de que o processo de evolução de materiais utilizados na construção civil, vem crescendo a cada dia. Sendo que, aqui só visto materiais específicos desta área, obviamente, a tecnologia vem trazendo muitas novidades para várias áreas de atuação científica.

Criação do Blog =)

A criação deste blog tem o intuito de compartilhar materiais e trabalhos para a disciplina de Materiais de Construção, do curso de Engenharia Civil, da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL.

Djeisa Pasini =)